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Alguém quer se juntar à festa do muro das lamentações? 19/07/2017

Posted by Jacqueline Maia in Editorial.
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Esta semana estive com o Gustavo, um colega que procura emprego há 8 meses. Durante o encontro ele argumentou que o motivo da delonga dele é justificado. Ele disse que “embora o Brasil esteja em franco crescimento, empresas decidiram não contratar… vão fazer mais com menos”.  Puxa! que balela…!! e acrescentou: “inclusive estive com uma Head Hunter recentemente que me confirmou isto”… uau! penso eu…: O Gustavo encontrou a justificativa que procurava.  Optou então por seguir na sua consultoria e ‘congelar temporáriamente sua procura’. É assim pessoas como ele abrem espaço para os otimistas. Tive vontade de perguntar a ele: “então quando você acha que o Brasil voltará a contratar? Quando estiver em recessão?” Particularmente eu, só tenho visto boas novas ultimamente. Fiquei positivamente impressionado com a noticia desta semana que 2 empresas de Outplacement renomadas no Brasil empregaram 10% da população de clientes em apenas 7 semanas de procura no primeiro trimestre deste ano.  Não raramente escuto histórias como esta onde ex-Executivos brilhantes fazem muito pouco além de esperar o telefone tocar. —  Nestes dias de jogos da Copa ouvi técnicos brilhantes argumentarem: “chegamos próximo à final, tínhamos o melhor time – já vencemos aquele time múltiplas vezes no passado, treinamos mais, tínhamos os melhores atacantes, a melhor defesa. Porque perdemos?”  Perderam porquê bateram no muro.  Os jogadores tentaram de tudo, mudaram táticas, correram mais, alternavam jogadores. Se sentem como se não tivessem truques novos.  Infelizmente se você é Coach e acontece isto enquanto seu time está jogando, você realmente deu de “cara na parede”. Felizmente, se você está com a “cara na parede” enquanto se está procurando emprego há muitas alternativas para seguir adiante.  Existe um número ilimitado de táticas a serem usadas para abrir oportunidades, aumentar as dicas e informações que levam a um novo emprego e mais importante: expandir seu network.  É nesta hora que gosto de parafrasear o Benjamin Franklin “If you keep doing the same thing over and over, you’ll keep getting the same results”. Benjamin Franklin chamou isto como “Definition of Insanity”.

Se você quer mais informação, veja a bibliografia:

Sugestões de leitura:

“Nunca contrate alguém acima dos 40” 18/07/2017

Posted by Pedro Carvalho in Acima dos 40, Editorial.
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Já há algum tempo tenho apoiado altos executivos, ajudando-os a trabalhar com os desafios em suas carreiras e abrir novas oportunidades de crescimento profissional e pessoal. Naturalmente, quando se fala em altos executivos, quase que por definição, está se falando sobre trabalhadores mais velhos, em geral acima dos 40 anos.  Porém, o clima corporativo nas contratações de hoje parece continuar a ignorar os trabalhadores mais velhos por uma série de motivos. Recentemente encontrei um interessante debate acadêmico sobre este tema em um espaço para debate no blog do The New York Times, onde diversos profissionais discutem sobre o porquê que empresas americanas têm muita dificuldade para que abraçar uma força de trabalho mais Senior.

De acordo com Peter Cappelli, diretor do Centro de Recursos Humanos Wharton School, trabalhadores mais velhos contribuem muito mais ao trabalho do que os os mais jovens. Eles têm melhor desempenho em uma ampla gama de áreas, trazem habilidades maduras e muitas habilidades interpessoais, normalmente são mais conscientes, atendem melhor, e assim por diante. Como diz Cappelli, “Embora se possa supor que os trabalhadores mais velhos custam mais, na verdade estes valores que os trabalhadores mais velhos recebem estão relacionados à experiência — o que afeta o desempenho.”

Alguns dos colaboradores do blog notam que o desempenho não muda depois de uma certa idade. Em contrapartida, Laurence Kotlikoff, professor de economia na Universidade de Boston, diz que os picos de produtividade nos 40’s declina gradualmente com a idade. No entanto, o problema real para a maioria dos empregadores, ou mais especificamente, a maioria dos gestores, é que eles não sabem como lidar com subordinados mais velhos. Este é um problema que muitos sentem: ninguém vai contratar seu pai ou sua mãe. É como Cappelli explica:

“O motivo real que empregadores parecem preferir candidatos mais jovens tem a ver com a percepção de seus supervisores, que muitas vezes se preocupam sobre como administrar seus subordinados mais velhos: Como posso controlar quem tem mais experiência do que eu, como faço para motivá-los quando eles estão menos preocupados com a promessa de promoções ou com a possibilidade de serem despedidos? Gerenciar trabalhadores mais velhos, de fato, não requer nenhuma ciência especial, mas requer uma abordagem mais colaborativa que respeite a expertise e abrace seus interesses.”

Jean Twenge, professor de psicologia de San Diego State University, observa que há alguns desafios com a força jovem de trabalho também. Ela observa que a geração de trabalhadores mais jovens tendem a ser mais auto-confiantes, ter maior auto-estima, assertividade e narcisismo, que são características que tendem a servir-lhes bem em uma entrevista de emprego, mas pode criar problemas no trabalho como a auto promoção de um sentimento e excesso de confiança e arrogância; “Pessoas narcisistas tendem a assumir muitos riscos, levando ao fracasso, e são impulsionados a reagir com raiva e agressividade quando criticados.”

Então, qual é a solução para os trabalhadores mais velhos à procura de uma nova oportunidade? A resposta é a mesma que venho dando nos meus editoriais anteriores (há algumas sugestões de leitura ao final deste editorial).  Ademais: venda seus pontos fortes. Promova sua experiência, confiabilidade, trabalho intenso, ética e habilidades interpessoais. Também demonstre sua flexibilidade, mostre que você pode se adaptar como colegas mais jovens. E tenha a postura de oferecer sua expertise ao invés de “buscar uma vaga”. Talvez você possa pensar em oferecer seus conhecimentos sob uma forma de consultoria, assim o empregador pode tirar proveito de sua experiência sem ter que se preocupar com questões como: “Como posso gerenciar meu pai?” Não tente competir com a forma de abordagem deles, mas ao contrário, faça uma lista de seus valores que agregam à organização e assim utilize seu próprio método de abordagem.

 

Até a próxima edição!

Partner – in-sight

Se você quer mais informação, veja  minhas sugestões de leitura: